22 de set. de 2017

Novo planetário em SP aguarda equipamento milionário para ter estrelas


(Folha) Na rua Pamplona, a três quadras da avenida Paulista, na zona oeste da capital, surgiu uma enorme bola verde de cobre coberta por uma redoma de concreto, cuja superfície imperfeita faz menção a uma concha. Ou à Lua.

A construção é um planetário. Quando pronto, será o terceiro espaço da cidade dedicado a exibir detalhes das estrelas, planetas e outras coisas de fora da Terra.

A obra está na fase final. Faltam poltronas e piso, que devem ser instalados até novembro deste ano. Ainda não se sabe, no entanto, como será obtida a parte mais importante: o equipamento de projeção -sem ele, o lugar é apenas um auditório redondo.

"O projetor e a cúpula de projeção devem custar em torno de US$ 2 milhões [cerca de R$ 6,2 milhões]", diz Gerson Francisco, 68, professor aposentado de física e o homem por trás do projeto. Ele busca empresas que aceitem patrocinar o gasto em troca de nomear o local e realizar ações de marketing.

"Queremos usar projetores mais modernos do que temos em São Paulo hoje, capazes de simular viagens pelas galáxias com imagens em alta resolução", planeja Francisco. O espaço terá 140 lugares, quase metade da capacidade do planetário do Ibirapuera, que fica no parque homônimo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente