Em reportagem ao Terra na última quinta-feira, 11, sobre o fenômeno, o professor do Observatório Nacional, Jair Barroso, disse que a conjunção ocorre quando os astros estão angularmente próximos no céu, ou seja, na mesma direção. Eles podem ser vistos no horizonte nascente, isto é, no lado leste, onde 'nasce' o Sol.
Segundo o astrônomo e coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), Dr. João Batista Garcia Canalle, Vênus e Júpiter, até 20 de julho, vão formar uma linha reta com Aldebaran. Na mesma direção, mas do lado oposto à estrela e mais próximo de Júpiter, os mais atentos poderão se deslumbrar com a beleza das Plêiades, grupo de estrelas da constelação de Touro. E bem à direita da conjunção, poderão ver as famosas Três Marias da constelação de Órion. O fenômeno ainda conta com companhia da Lua em fase minguante.
Ainda de acordo com Canalle, Vênus é o que mais se destaca no céu. Júpiter tem um tom ligeiramente amarelado e está num ponto mais alto em relação aos outros astros da conjunção.
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Conjunção de planetas pode ser vista a olho nu no Estado (Correio do Povo)
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